No Shotokai existe uma regra que está presente em tudo:
Primeiro a mente, depois as mãos, depois o corpo.
Isto é natural. Imaginam-se a abrir uma porta sem cumprir esta regra? Primeiro batem com a cabeça na porta, depois levam a mão à maçaneta, e só depois pensam em abri-la? Claro que não. Mas, estranhamente, é mais fácil levar o corpo à frente da mente, e não o contrário. Talvez por isso é que há tanta gente a tropeçar, sem saber para onde ir.
E se há uma forma própria de mexer, claro que também há uma forma própria de andar. Idealmente não tiramos os pés do chão. Em vez de darmos passos ruidosos, deslizamos silenciosamente. E se pensarmos bem, claro que isto também faz sentido. Sempre que ouvimos um pé a bater, é energia que está a ser desperdiçada sob a forma de ondas de som. E nós somos muito poupadinhos nessa coisa das energias. Relaxamos os ombros, os braços, atacamos rápida e silenciosamente. Para quê estar ali aos saltinhos quando metade do tempo estamos em pleno ar, e nessa fracção de segundo não conseguimos avançar se o oponente decidir atacar? Nunca percebi porque é que há tantos estilos a fazer isto, mas algum dia hei-de perceber.
E se há uma forma própria de mexer, claro que também há uma forma própria de andar. Idealmente não tiramos os pés do chão. Em vez de darmos passos ruidosos, deslizamos silenciosamente. E se pensarmos bem, claro que isto também faz sentido. Sempre que ouvimos um pé a bater, é energia que está a ser desperdiçada sob a forma de ondas de som. E nós somos muito poupadinhos nessa coisa das energias. Relaxamos os ombros, os braços, atacamos rápida e silenciosamente. Para quê estar ali aos saltinhos quando metade do tempo estamos em pleno ar, e nessa fracção de segundo não conseguimos avançar se o oponente decidir atacar? Nunca percebi porque é que há tantos estilos a fazer isto, mas algum dia hei-de perceber.
Haverá postura mais descontraída e natural que a de um bebé? Primeiro a mente, depois as mãos, depois o corpo. É pena que algures no caminho esquecemos isto, e depois é preciso uma data de anos e vários cintos coloridos para nos voltarmos a recordar de como era fácil.
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