terça-feira, 17 de junho de 2014

A importância do caminho

   Ecoa sanbon dentro do dojo; temos que fazer o mesmo ataque três vezes seguidas. O primeiro sai bem, forte e preciso; o terceiro vai longe, acompanhado de kiai; mas e o segundo? Bem, o segundo nem se deu por ele, de tão apressado que foi.

   Dizem que há dois tipos de pessoas mas neste caso há três:
  • Aqueles que apostam tudo no primeiro ataque mas depois vão morrendo aos poucos. São aquelas pessoas mais impulsivas que nunca estão bem no mesmo lugar e só querem começar coisas novas e fazer tudo ao mesmo tempo.
  • Os que só dão o máximo no último ataque porque têm uma inércia dos diabos mas quando vão lançados e focados no objectivo não há quem os agarre.
  • Aqueles poucos que conseguem viver no presente e por isso executam cada movimento como se fosse o último e terminam-no correctamente. São esses que vão crescendo sempre, não porque já vão lançados mas porque querem realmente dar o seu melhor em cada ataque.
   No fundo o mais importante não é começar, por mais difícil que isso seja; nem sequer alcançar o objectivo, aquele que ocupou a nossa atenção durante tanto tempo; mas antes não perder o caminho porque fomos impulsivos e quisemos recomeçar um caminho novo. Simplificando, devemos focar-nos no presente e honrar cada técnica com início, meio e fim.

Foguete com três estágios, cada um com início, meio e fim.

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