Em tudo existe uma dualidade, um masculino e um feminino. E esta dualidade inerente a toda a manifestação é algo profundo, que vai muito além das formas. Ainda que seja verdade que não há ninguém totalmente masculino nem totalmente feminino, continua a ser inegável que tais energias existem e é o seu equilíbrio que traz harmonia ao mundo.
Se antigamente as mulheres eram tão separadas da realidade que se transformavam em bonecas de exibição, também é verdade que sempre houve uma classe de mulheres guerreiras que desafiavam as tendências e, sem perder a feminilidade preciosa que as caracterizava, tinham a força e a vontade de lançar mãos às armas e proteger quem delas mais precisava. Exemplo disso são as onna-bugeisha, guerreiras japonesas e mestras em Naginata, lança com uma lâmina longa na ponta.
Era costume oferecer naginata às mulheres dos samurais como prenda de casamento, para que pudessem proteger a casa depois dos homens terem morrido em batalha.
Video demonstrando Naginata-jutsu.
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