Sempre que ocupamos a mente inferior com planeamentos e execuções, estamos a limitar-nos a fazer apenas isso - planeamentos e execuções - mas e se entretanto surgir algo inesperado? Algo para o qual não estávamos preparados? É por isto que o melhor é esforçar-nos por manter um estado mental aberto e desocupado por pensamentos e emoções. Se surge uma acção no oponente, mental ou manifestada, temos que nos adaptar simultaneamente para lhe dar resposta. E para isto ser possível, o estado de mushin no shin (a mente sem a mente) é fundamental.
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Ao princípio, largar sensações parece difícil, aquela dor no pé durante o seiza ou aquela dor no joelho durante a espargata, mas eventualmente aprendemos a não lhes dar demasiada importância. Bem mais difícil parece ser distanciar-nos dos nossos sentimentos quando são eles que regem grande parte das nossas acções. Para isto, julgo que a única solução é compreender a sua fonte:
Temos instinto;
Temos mente inferior;
Temos mente superior.
Temos mente inferior;
Temos mente superior.
E só as últimas podem vencer as primeiras.
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